top of page

Porto & Douro Wine Tasting 2017 - Brasil

    Trinta produtores de Vinhos do Porto e do Douro promoveram, no Brasil, os últimos lançamentos e também as referências mais icónicas, através de provas livres e provas comentadas. As ações, dirigidas ao trade, press e wine lovers, na cidades do Rio de Janeiro foi no Hotel  Windsor Florida. Também ações em São Paulo e Belo Horizionte.

 

   O Vinho do Porto é um vinho licoroso, produzido na Região Demarcada do Douro sob condições peculiares derivadas de factores naturais e de factores humanos. O processo de fabricação e baseado na antiga tradição, inclui a paragem da fermentação do mosto pela adição de aguardente vínica, elaboração de um lote através da mistura de dois ou mais vinhos e o envelhecimento.

    O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares: uma enorme diversidade de tipos com uma riqueza e intensidade de aromas incomparáveis. Tem persistência muito elevada de aromas e sabor, um teor alcoólico elevado (geralmente entre os 19 e os 22% vol.), vasta gama de doçuras e grande diversidade de cores. Existe um conjunto de designações que possibilitam a identificação dos diferentes tipos de Vinho do Porto.

   A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto podem variar entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias (tinto, tinto-alourado, alourado e alourado-claro). Os Vinhos do Porto Branco apresentam tonalidades diversas (branco pálido, branco palha e branco dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de produção. Quando envelhecidos em casco, durante muito anos, os vinhos brancos adquirem, por oxidação natural, uma tonalidade alourada-claro semelhante à dos vinhos tintos muito velhos.

    Em termos de doçura, o vinho do porto pode ser muito doce, doce, meio-seco, ou extra seco. A doçura do vinho constitui uma opção de fabricação, condicionada pelo momento de interrupção da fermentação.

    Estilo RubySão vinhos em que se procura suster a evolução da sua cor tinta, mais ou menos intensa, e manter o aroma frutado e vigor dos vinhos jovens. Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa. São especialmente aconselhados os LBV e os Vintage.

    Estilo Tawny Obtido pela mistura de vinhos de grau de maturação variável, conduzida através do envelhecimento em barris ou tonéis. São vinhos em que a cor apresenta evolução, devendo integrar-se nas sub-classes de cor tinto-alourado, alourado ou alourado-claro. Os aromas lembram os frutos secos e a madeira; quanto mais velho é o vinho mais estas características se acentuam. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, exceto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento. Quando são engarrafados estão prontos para serem consumidos.

   Branco - O Vinho do Porto branco apresenta-se em vários estilos, nomeadamente associados a períodos de envelhecimento mais ou menos prolongados e diferentes graus de doçura, que resultam do modo como é conduzida a sua elaboração. Teor alcoólico mínimo de 16,5%.

   Rosé - Vinho de cor rosada obtido por maceração pouco intensa de uvas tintas e em que não se promovem fenómenos de oxidação durante a sua conservação. São vinhos para serem consumidos novos com boa exuberância aromática com notas de cereja, framboesa e morango. Na boca são suaves e agradáveis. Devem ser apreciados frescos ou com gelo, podendo ainda ser servidos em diversos cocktails.

   Vinhos do Douro

   Os Vinhos Tintos - São vinhos produzidos a partir de castas autóctones como a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz (Aragonez), Tinta Barroca e Tinto Cão. A grande maioria dos vinhos resulta de um lote de várias castas, com uma complexidade e riqueza ímpares, que lhes imprimem um perfil característico do Douro. Existem ainda bons exemplos de vinhos monovarietais, produzidos apenas com uma casta, principalmente das três primeiras. Uma parte significativa dos vinhos de guarda produzidos no Douro apresenta no rótulo a designação Reserva ou Grande Reserva. Devem ser servidos entre os 16º e os 18 ºC.


   Os Vinhos Brancos Jovens - Os vinhos secos são produzidos pela mistura de dois ou mais vinhos de várias castas como a Malvasia Fina, o Viosinho, o Gouveio e o Rabigato. Bom acompanhamento para pratos de peixe, saladas, podendo ainda ser bebidos como aperitivos. Devem ser consumidos a uma temperatura entre os 8º e os 10 ºC.

   Brancos de Guarda - Apresentam boa intensidade aromática e boa complexidade e geralmente fermentam ou estagiam em madeira, apresentando nesses casos uma cor dourada e aromas tostados e de fruta tropical. No palato são cheios e persistentes. Acompanham bem pratos de peixe gordo como o salmão ou o bacalhau, podendo também ser servidos com frango ou coelho acompanhados de molhos suaves. A maioria destes vinhos ostenta a designação Reserva e Grande Reserva e devem ser servidos a uma temperatura de 12 ºC. Poderá guardá-los por alguns anos.

  Vinhos Rosados - Acompanhando a tendência de consumo a nível mundial, a região do Douro tem visto nascer um número cada vez maior de vinhos rosados. Estes vinhos produzidos a partir de uma maceração ligeira de uvas tintas, apresentam uma bela cor rosada e exuberantes com aromas jovens de framboesa, cereja e morango. Na boca, entusiasmam pela sua suavidade, doçura e acidez. Ótima companhia para um aperitivo no verão. Devem ser consumidos enquanto jovens (1 a 2 anos) e servidos ligeiramente frescos, entre 10º e 12º C.

  Outros vinhos do Douro - Com menos expressão dos que os restantes vinhos, podemos ainda encontrar, o Moscatel do Douro, o Espumante do Douro e vinho novo (vinho da última vindima), bem como o Colheita Tardia, elaborado com uvas em sobrematuração por ação da podridão nobre.

  Fonte: Instituto dos Vinhos do Douro e Porto

bottom of page